Ri, Pula, Grita

Existem recordações e recordações, as boas e as más, as que nunca mais queremos esquecer e as que queremos apagar por completo das nossas memórias.

“Sentada, olhava o infinito daquela noite escura e sombria, olhava para ele, e mesmo sem lhe tocar, sentia-o a tremer, sentia-o com medo. Um suspiro profundo saiu-lhe, sentou-se de forma diferente e começou a olha-lo. Ficou ainda mais nervosa, o medo fez com que as lágrimas desencadeassem dos seus olhos, durante poucos minutos, viu-o a olhar para ela e sem saber o que fazer.

Cada vez chorava mais, de repente, ela sentiu algo a tocar-lhe na mão, eram as dele. Pegou-lhe na mão, apertou-a com tanta força, que só com isso o medo desapareceu e ela, sentiu-se finalmente segura e feliz. Ele sussurrou-lhe que parasse de chorar e que ia tudo correr bem, ela acreditou e fechou os olhos. Ele continuara a segurar-lhe na mão, e para que tudo fosse melhor, beijou-a com todo o carinho que tinha para dar. Ela abriu os olhos, e, ambos sorriram!
Abraçaram-se, e ali ficaram, com a esperança.”