Achava-me forte e capaz de suportar os mais variados ferimentos. Dizia já não chorar nem voltar ao que me magoava constantemente . Pensava nisto e ao mesmo tempo sentia o orgulho de ser capaz de dizer “NÃO”. Isto, á uns tempos atrás.
Conheci-me, e percebi que eu não era a imagem do que pintava. Que afinal a rapariga forte e segura que dava a conhecer a novas pessoas constantemente já não existia. Tinha um sorriso para todos e todos para mim, sincero ou não, davam-mo.
Á um ano atrás tudo mudou. A mudança foi brusca demais e a alma não aguentou, e enquanto o corpo ia, ela ficou por terra! A Sílvia foi desaparecendo, a verdadeira.
Tinha picos de boa disposição e de depressão extrema, tudo causado por uma vida que fui eu que escolhi, e gostando ou não, nunca consegui acabar. O nosso poder de escolha é muito restrito, e os meus sentimentos não me permitiam mudar nem para melhor, nem para pior . Tu eras o meu núcleo, e eu passei a rodar unicamente sobre ti. Investi tudo em algo que existia e era verdadeiro, mas assim como a Sílvia, foi desaparecendo. Talvez por culpa de ambos, ou simplesmente porque tinha que ser, mas nada me faz crer que alguma entidade divina me fizesse isto, me fizesse sofrer tanto por algo que nem se vê, simplesmente se sente.
Nem sei bem porque estou aqui, a escrever o que já ninguém quer ler, mas não consigo deixar de dar importância a esta tristeza que me tem atormentado, e a escrita é a única forma que arranjo para me sentir melhor. Acreditem ou não, dá certo. As lágrimas que me escorrem quando escrevo isto, levam com elas todos os meus sentimentos, só a leviandade fica. A raiva transforma-se em força, força essa que faz a caneta escorregar e demonstrar o quanto a vida pode ser injusta, para alguém que nem ainda sabe o que ela é.
Conheci-me, e percebi que eu não era a imagem do que pintava. Que afinal a rapariga forte e segura que dava a conhecer a novas pessoas constantemente já não existia. Tinha um sorriso para todos e todos para mim, sincero ou não, davam-mo.
Á um ano atrás tudo mudou. A mudança foi brusca demais e a alma não aguentou, e enquanto o corpo ia, ela ficou por terra! A Sílvia foi desaparecendo, a verdadeira.
Tinha picos de boa disposição e de depressão extrema, tudo causado por uma vida que fui eu que escolhi, e gostando ou não, nunca consegui acabar. O nosso poder de escolha é muito restrito, e os meus sentimentos não me permitiam mudar nem para melhor, nem para pior . Tu eras o meu núcleo, e eu passei a rodar unicamente sobre ti. Investi tudo em algo que existia e era verdadeiro, mas assim como a Sílvia, foi desaparecendo. Talvez por culpa de ambos, ou simplesmente porque tinha que ser, mas nada me faz crer que alguma entidade divina me fizesse isto, me fizesse sofrer tanto por algo que nem se vê, simplesmente se sente.
Nem sei bem porque estou aqui, a escrever o que já ninguém quer ler, mas não consigo deixar de dar importância a esta tristeza que me tem atormentado, e a escrita é a única forma que arranjo para me sentir melhor. Acreditem ou não, dá certo. As lágrimas que me escorrem quando escrevo isto, levam com elas todos os meus sentimentos, só a leviandade fica. A raiva transforma-se em força, força essa que faz a caneta escorregar e demonstrar o quanto a vida pode ser injusta, para alguém que nem ainda sabe o que ela é.
P.s.- O teu lugar continua aqui.
olha quem fala ,
ResponderEliminaros teus é que estao silvia :)
Minha Linda, eu não te quero assim.. não te quero a sofrer como estás, eu sei que estás!
ResponderEliminarNão é facil amar alguém, e não darem valor a esse sentimento que para ele secalhar é simples, mas para ti não o é. Sei o quanto é dificil ultrapassar isto, mas eu nao te quero ver assim, não suporto ver te assim amor! Não quero voltar a correr atras de ti perdida, sem saber o que fazer por ver te a chorar como ninguém. se tiver de correr atras quero faze-lo mas para te ver a sorrir, nunca para te ver sofrer! Alegra te Silvi, eu sei que consegues.